O número de cabo-verdianos que morreram nos Estados Unidos devido ao novo coronavírus subiu para 18, disse hoje o cônsul-geral de Cabo Verde em Massachusetts, Hermínio Moniz, destacando que “pessoas com menos idade” estão a recuperar “bastante bem”.
“Tipicamente são pessoas idosas na faixa de 80 anos ou pessoas com comorbidades que têm morrido. As pessoas com menos idade, sobretudo jovens e outros na faixa de 50 anos, têm recuperado bastante bem”, escreveu Hermínio Moniz numa declaração à agência Lusa.
O condado de Plymouth, onde a cidade de Brockton está localizado, conta mais de três mil infetados e 131 mortos, segundo um balanço da Universidade Johns Hopkins.
Segundo a mesma fonte, os Estados Unidos registam, em todo o país, 816 mil infetados e 43.921 mortos.
Massachusetts, com mais de 39 mil infetados e 1.800 mortos, é o terceiro estado mais afetado, depois de Nova Iorque e Nova Jérsia.
Na passada sexta-feira, o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, enviou uma mensagem de solidariedade e de “sentidas condolências” à comunidade cabo-verdiana em território norte-americano, sublinhando que se trata da “mais afetada neste momento” no exterior.
Pedindo a “rápida recuperação” de todos os cabo-verdianos infetados pelo novo coronavírus no exterior, Ulisses Correia e Silva apelou aos emigrantes cabo-verdianos que continuem “a cumprir as diretivas, as leis e recomendações das autoridades competentes”.
“Sobretudo ficar em casa, para que juntos possamos ultrapassar a difícil situação que o mundo está enfrentando”, acrescentou na mensagem.
No arquipélago de Cabo Verde residem cerca de 600 mil pessoas, estimando-se que a comunidade cabo-verdiana na diáspora, sobretudo nos EUA e na Europa, ronde um milhão de pessoas.
Cabo Verde conta 68 infetados e uma morte.
O número de mortes provocadas pela covid-19 em África subiu para mais de 1.195, com mais de 24 mil casos registados da doença em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.