A Misericórdia de Amarante vai reforçar a resposta na área da saúde, com 58 camas de cuidados continuados, a ser instaladas em dois pisos do antigo hospital da cidade, atualmente desativado, disse à Lusa o provedor.
Segundo José Augusto Silveira, já há projeto para a obra e estima-se um investimento de seis a sete milhões de euros, que será integralmente suportado pela instituição.
O dirigente prevê que a nova resposta seja direcionada para os cuidados continuados de média duração, área em que, frisou, a região está deficitária.
Há também a possibilidade de poderem ser contemplados os cuidados paliativos.
A decisão final sobre a tipologia da nova resposta vai decorrer de contactos que estão a ser estabelecidos com a tutela, a qual deverá comparticipar os serviços prestados, tendo em conta as necessidades, referiu o provedor.
As 58 camas vão ocupar o primeiro e o segundo pisos do edifício do antigo Hospital de São Gonçalo, que é propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Amarante.
O espaço disponível no rés-do-chão (antiga maternidade), onde recentemente foram disponibilizadas cerca de duas dezenas de camas para receber, se necessário, utentes dos lares de terceira idade infetados por covid-19, também deverá ser usado para serviços da área da saúde. Contudo, não está ainda, em concreto, definida a tipologia dos serviços a instalar, podendo haver interesse do setor privado, segundo o dirigente da instituição.
A Misericórdia de Amarante gere atualmente uma unidade de cuidados continuados de longa duração, com 65 camas, que ocupa um edifício construído há alguns anos de raiz junto ao antigo hospital.