A Câmara Municipal de Aveiro revelou hoje que a fiscalização às 23 empreitadas em curso no município detetou poucas situações de incumprimento dos planos de contingência por parte dos empreiteiros.
“Foram poucas as situações em que a fiscalização teve de atuar com chamadas de atenção para que as empresas introduzissem melhorias na operacionalização das medidas dos seus planos de contingência, fazendo por isso um balanço muito positivo do seu desempenho”, refere uma nota de imprensa da autarquia.
A maioria das 23 empreitadas principais que a Câmara de Aveiro tem em execução por empresas privadas está “em pleno desenvolvimento, apenas com uma exceção”, salienta, embora referindo que em algumas delas se registou uma redução de velocidade de execução, ou mesmo algumas semanas de paragem.
“A Câmara agradece publicamente aos seus empreiteiros o trabalho em desenvolvimento em pleno estado de emergência, registando o cumprimento dos planos de contingência nas obras e o cumprimento das regras de prevenção do contágio pelo covid-19 pelos seus funcionários, numa atitude responsável ao nível da saúde de todos e positiva no que respeita à manutenção da atividade económica geradora de emprego e de riqueza”, lê-se na nota de imprensa.
As 23 obras municipais em curso representam um investimento total de cerca de 11 milhões de euros, garantindo a Câmara de Aveiro que vai “prosseguir a execução do seu plano de investimentos, promotor do desenvolvimento do município, com sustentabilidade e equilíbrio financeiro”.
Na nota de imprensa, o executivo liderado por Ribau Esteves (PSD/CDS) sublinha que a continuação do investimento em obras municipais procura “também por esta via contribuir para a recuperação da economia e para a manutenção dos postos de trabalho”.
Portugal regista 714 mortos associados à covid-19 em 20.206 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.
Relativamente ao boletim de sábado, há mais 27 mortos (+3,9%) e mais 521 casos de infeção (+2,6%).
Das pessoas infetadas, 1.243 estão hospitalizadas, das quais 224 em unidades de cuidados intensivos, e 610 foram dadas como curadas.
O decreto presidencial que prolonga até 02 de maio o estado de emergência iniciado em 19 de março prevê a possibilidade de uma "abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais".