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Covid-19: Idanha-a-Nova adia todos eventos para 2021 e canaliza verbas para famílias

LUSA
14-04-2020 15:06h

A Câmara de Idanha-a-Nova adiou para 2021 todos os eventos agendados para este ano e vai canalizar as verbas que lhes estavam alocadas para ajuda às famílias e economia do concelho, foi hoje anunciado.

A medida aprovada por unanimidade em reunião do executivo municipal prevê que todos os eventos da agenda municipal de Idanha-a-Nova deste ano sejam adiados para 2021 “para mitigar os efeitos, a curto e médio prazo, da crise pandémica da covid-19 na vida das famílias, das empresas e das instituições do concelho".

"O objetivo é canalizar as verbas que estavam alocadas à generalidade dos eventos previstos até final de 2020, ajudar a salvar vidas e ajustar as políticas municipais de desenvolvimento socioeconómico às necessidades mais imediatas do setor produtivo e empresarial, com vista a reforçar a sua capacidade de resistência às contingências atuais, e alavancar a sua futura recuperação económica", explica, em comunicado, o presidente deste município do distrito de Castelo Branco, Armindo Jacinto.

Numa fase em que ainda há uma grande incerteza sobre o real impacto da covid-19, este autarca do município de Idanha-a-Nova sustenta que "não hesitará" em fazer os investimentos necessários para proteger ao máximo a saúde da população, bem como reforçar os apoios sociais e criar mecanismos de apoio à liquidez das empresas e, mais tarde, de apoio ao relançamento da economia.

"As medidas dirigidas ao tecido económico pretendem complementar os apoios nacionais e comunitários que existem e venham a existir", sublinha.

A autarquia está ainda a preparar outras ações direcionadas às empresas e instituições do concelho, incluindo linhas de assistência no acesso às medidas temporárias do Governo para apoiar o emprego e as empresas durante a pandemia.

Ao mesmo tempo, estão já a ser planeadas ações de relançamento da economia após este período.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registam-se 567 mortos, mais 32 do que na segunda-feira (+6,%), e 17.448 casos de infeção confirmados, o que representa um aumento de 514 (+3%).

Dos infetados, 1.227 estão internados, 218 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 347 doentes que já recuperaram.

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