A Bélgica ultrapassou a barreira das 4.000 mortes causadas pela pandemia da covid-19, segundo dados divulgados pela autoridade de saúde federal, em Bruxelas.
Com um aumento de 262 mortes notificadas nas últimas 24 horas, o balanço é agora de 4.157 vítimas mortais desde o início da epidemia na Bélgica, há um mês, número que ultrapassa já o da China (3.341), país onde a doença surgiu.
Até segunda-feira, nos hospitais morreram 2.149 pessoas e em casas de repouso e lares outras 1.919.
Entre 15 de março e 13 de abril, 11.722 pacientes de covid-19 deram entrada no hospital e 6.828 tiveram alta.
A Bélgica registou, até agora, 31.119 casos de covid-19 confirmados por análise laboratorial, número que ainda não inclui os resultados de 7.500 testes realizados em lares.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 117 mil mortos e infetou quase 1,9 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Dos casos de infeção, cerca de 402 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O número total de infetados na China desde o início da pandemia é de 82.249, dos quais 3.341 morreram e, até ao momento, 77.738 pessoas tiveram alta.
O continente europeu, com mais de 962 mil infetados e cerca de 80 mil mortos, é o que regista o maior número de casos, e a Itália é o segundo país do mundo com mais vítimas mortais, contando 20.465 óbitos e mais de 159 mil casos confirmados.
Em Espanha, as autoridades sanitárias apontam 18.056 mortos e mais de 172 mil casos de infeção.
Em Portugal, segundo o balanço feito segunda-feira pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se até agora 535 mortos e 16.934 casos de infeção confirmados.