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Covid-19: Bolsonaro deseja rápida recuperação ao PM britânico Boris Johnson

LUSA
08-04-2020 08:20h

O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, desejou na terça-feira uma rápida recuperação ao primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, internado desde domingo por estar com a covid-19, estendendo os seus votos de força a todo o povo britânico.

"A minha solidariedade ao primeiro-ministro Boris Johnson. Faço votos para que ele se recupere o quanto antes. Desejo, também, muita força para sua família e para todo o grande povo britânico, ao qual estamos unidos no combate ao covid-19 e aos seus efeitos malignos", escreveu o chefe de Estado na rede social Twitter.

Boris Johnson, contagiado pelo novo coronavírus e que estava em isolamento em casa há varios dias, foi transferido para uma unidade de cuidados intensivos no hospital St. Thomas, em Londres, na segunda-feira à noite, depois que um agravamento do estado de saúde.

Na atualização sobre o estado de saúde do primeiro-ministro, o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Dominic Raab, afirmou que Boris Johnson recebeu tratamento com oxigénio, mas que respira sem equipamento auxiliar, e que não necessitou de ventilador ou de outro tipo apoio respiratório.

“Continua animado e, de acordo com a prática médica habitual, o seu progresso continua a ser acompanhado de perto nos cuidados intensivos. Daremos mais atualizações quando existirem desenvolvimentos significativos”, informou o chefe da diplomacia.

Boris Johnson foi diagnosticado a 27 de março com a covid-19 após apresentar “sintomas ligeiros”, mantendo-se a trabalhar em isolamento na residência oficial de Downing Street, com reuniões por videoconferência.

No domingo 05 de abril foi comunicada a sua hospitalização "por precaução” para fazer testes por continuar com “sintomas persistentes ao fim de 10 dias”.

Bolsonaro juntou-se assim a várias figuras públicas e dirigentes internacionais que desejaram melhoras ao primeiro-ministro britânico, incluindo o homólogo português, António Costa, que enviou na terça-feira votos de "rápida e total recuperação”.

De acordo com os dados publicados na terça-feira pelo Ministério da Saúde, o Reino Unido registou até agora 6.159 mortes, mais 786 mortes do que na véspera, e o número de pessoas infetadas aumentou 3.634 para 55.242 casos positivos.

Já o Brasil registou 114 mortes e 1.661 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, um recorde diário para o país sul-americano, informou na terça-feira o Ministério da Saúde brasileiro.

No total, o Brasil tem agora 667 vítimas mortais e 13.717 casos confirmados de infeção pela covid-19.

Em relação a segunda-feira, quando o país registou 926 novos infetados, houve um aumento de 14%. Quanto aos óbitos, a subida foi hoje de 21% relativamente ao dia anterior, quando se registaram 67 óbitos.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 1,4 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 80 mil.

Dos casos de infeção, cerca de 260 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com cerca de 735 mil infetados e mais de 57 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, contabilizando 17.127 óbitos em 135.586 casos confirmados hoje.

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