O Irão registou mais 133 mortes devido ao novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos para 3.872, divulgaram hoje as autoridades iranianas, informando também que os novos contágios estão a descer pelo sétimo dia consecutivo.
Na habitual conferência de imprensa diária dedicada à evolução da pandemia da covid-19 no Irão, o porta-voz do Ministério da Saúde iraniano, Kianouche Jahanpour, precisou que o país registou, nas últimas 24 horas, 2.089 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, o indicador mais baixo registado desde finais de março.
Em 31 de março, o Irão - o país mais afetado do Médio Oriente pela pandemia - atingiu o pico de contágios diários de covid-19, ao ter registado 3.111 casos.
Desde o diagnóstico dos primeiros casos de covid-19 no país, em fevereiro, o Irão registou um total de 62.589 casos de infeção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).
Fora do território iraniano, algumas vozes da comunidade internacional suspeitam que os números fornecidos pelas autoridades do Irão estejam a ser subestimados.
O porta-voz do Ministério da Saúde precisou também que 3.987 doentes iranianos com a covid-19 se encontram neste momento em estado crítico.
Desde o início do surto no Irão, 27.039 doentes recuperaram e regressaram às respetivas casas, disse Kianouche Jahanpour, acrescentando que o país realizou mais de 211.000 testes de diagnóstico.
Para tentar travar a propagação da doença covid-19, as autoridades do Irão não impuseram o confinamento da população, mas optaram por outras restrições, como o encerramento da maioria das empresas e do comércio considerados não essenciais.
No domingo, o Presidente do Irão, Hassan Rohani, anunciou que as autoridades iranianas aprovaram a reabertura "passo a passo" de certas atividades económicas a partir de 11 de abril.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,3 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 75 mil.
Dos casos de infeção, mais de 290 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.