As autoridades do Sudão do Sul anunciaram hoje o primeiro caso de infeção com a covid-19, tornando-se o 51.º dos 55 países de África a ter a doença.
O primeiro vice-presidente Riek Machar e a missão da Organização das Nações Unidas (ONU) no Sudão do Sul confirmaram que o primeiro infetado é uma funcionária da ONU que chegou ao país em 28 de fevereiro, proveniente da Holanda.
Segundo a agência de notícias Associated Presse (AP), a mulher, de 29 anos, evidenciou pela primeira vez sinais da doença em 02 de abril, encontrando-se em recuperação, acrescentaram as autoridades deste país africano.
O Sudão do Sul, com 11 milhões de pessoas, tem atualmente quatro ventiladores e deseja aumentar esse número, disse Riek Machar, o qual enfatizou que as pessoas devem manter uma distância de um a dois metros.
“A única vacina é o distanciamento social”, sublinhou o governante.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 65 mil.
Dos casos de infeção, mais de 233 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
A pandemia afeta já 51 dos 55 países e territórios africanos, com mais de 8.500 infeções e mais de 360 mortes, segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC). São Tomé e Príncipe permanece como o único país lusófono sem registo de infeção.
O continente europeu, com cerca de mais de 642 mil infetados e mais de 47 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, 15.362 óbitos em 124.632 casos confirmados até hoje.