O primeiro-ministro, António Costa, admitiu hoje que a morte de uma grávida transferida do Hospital de Santa Maria tenha sido a "gota de água” que levou ao pedido de demissão da ministra da saúde, Marta Temido.
O primeiro-ministro, António Costa, avisou hoje que “quem quer mudança de políticas tem que derrubar o Governo”, considerando que a substituição de um membro do executivo, como o da Saúde, será uma mudança de “personalidade, energia ou estilo”.
A Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Médica (ANTEM) defendeu que o próximo ministro da Saúde deve reestruturar os serviços de emergência e acusou Marta Temido, que hoje apresentou a demissão, de “falta de respeito institucional”.
O presidente da Federação Distrital de Coimbra do PS, Nuno Moita, expressou hoje “alguma tristeza” pela demissão da ministra da Saúde, Marta Temido, e defendeu a necessidade de prosseguir o aperfeiçoamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica reivindicou hoje o início de negociações urgentes com o próximo titular da pasta da Saúde sobre a carreira destes profissionais, na sequência da demissão de Marta Temido.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, admitiu hoje ter “muita pena” de perder Marta Temido como sua colega no Governo, lembrando a “enorme coragem e lucidez” demonstrada pela ministra da Saúde durante a pandemia da covid-19.
A Urgência de Ginecologia e Obstetrícia (UGO) do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), localizada na Unidade de Abrantes (distrito de Santarém), regressou à normalidade às 09:00 de hoje, informou a instituição.
O presidente do Chega considerou hoje que a demissão da ministra da Saúde é “o símbolo do fracasso” da maioria absoluta socialista e defendeu que o próximo titular deve promover uma “reforma profunda do Serviço Nacional de Saúde”.
O presidente do Sindicato dos Enfermeiros (SE) defendeu a substituição imediata da ministra da Saúde, que apresentou hoje a sua demissão, salientando que estão a decorrer negociações com o Ministério.
O PS agradeceu hoje a Marta Temido pelo “excelente mandato” como ministra da Saúde, dizendo que seria “um milagre” se tudo tivesse corrido sempre bem e salientando que é sempre preciso “continuar a fazer”.
A bastonária da Ordem dos Enfermeiros (OE), Ana Rita Cavaco, relativizou hoje o impacto da demissão da ministra da Saúde, considerando que o principal problema do setor está nas “políticas que o governo decide implementar”.
A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) abriu uma investigação à morte de uma grávida que foi transferida do Hospital de Santa Maria para o Hospital São Francisco Xavier, anunciou hoje o organismo em comunicado.
O Hospital de Santa Maria esclareceu hoje que a morte da grávida este sábado, durante a transferência para o Hospital São Francisco Xavier, “foi inesperada” e que o desfecho poderia ter sido igual se a mulher permanecesse naquela unidade de saúde.
A porta-voz do PAN defendeu hoje que mais importante do que mudar o ministro da Saúde é o Governo alterar as políticas para esta área, e disse esperar que daqui para a frente “não se mantenha tudo na mesma”.
O presidente do CDS-PP considerou hoje que a demissão de ministra da Saúde já se justificava “há muito”, mas alertou que a mudança do titular da pasta não resolve os problemas estruturais do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A ministra da Saúde, que hoje se demitiu, viu a sua popularidade em alta devido ao combate à pandemia, mas a sua relação com os profissionais de saúde ficou marcada por tensões que começaram logo após assumir funções.
O presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública (ANMSP) admitiu hoje ter ficado “surpreendido” com a demissão de Marta Temido, mas lembrou os problemas atuais do setor e considerou que “praticamente nada mudou” na saúde pública.
A coordenadora do BE defendeu hoje que mudar a ministra da Saúde “sem mudar a política não adianta absolutamente nada”, recusando responsabilizar individualmente Marta Temido pela perda de capacidade do SNS, mas sim todo o Governo.
O PCP defendeu hoje que mais importante do que a demissão da ministra da Saúde é saber se o Governo vai avançar com a valorização das carreiras e salários dos trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A Iniciativa Liberal considerou hoje que o primeiro-ministro deve explicações ao país sobre a demissão da ministra da Saúde, defendendo que se António Costa optar por uma solução de continuidade permanecerá como “o maior responsável pelo estado calamitoso do SNS”.
O presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), Noel Carrilho, considerou hoje que a demissão de Marta Temido “não surpreende”, mas destaca que agora chegou a hora de avançar e encontrar soluções para os problemas do setor.
A Ordem dos Farmacêuticos espera que o novo ministro da Saúde adote uma postura de diálogo com os profissionais de saúde, doentes e representantes e defendeu uma estratégia clara para resolver problemas estruturais do Serviço Nacional de Saúde.
O PSD considerou hoje que a demissão da ministra da Saúde “peca por tardia” e representa a "falência da política de saúde do Governo”, pedindo “novas políticas” no setor, mais do que novos protagonistas.
O diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a região do Pacífico Ocidental, Takeshi Kasai, foi afastado do cargo, segundo a Associated Press (AP), que noticiou em janeiro queixas de racismo contra o responsável da agência da ONU.