As autoridades da Jordânia começaram hoje a retirar cerca de 5.000 pessoas dos hotéis onde estavam confinadas desde que chegaram ao país há duas semanas como precaução contra o novo coronavírus, constatou um fotógrafo da AFP.
A retirada ocorrerá em dois dias, sendo que nesta segunda-feira as autoridades providenciarão transporte para levar para casa os jordanos que estavam em hotéis em Amã e no Mar Morto.
Essas pessoas permanecerão confinadas em suas casas, em quarentena, por mais duas semanas, como precaução e sob a supervisão, anunciaram as autoridades.
No local, o exército distribuiu flores enquanto as pessoas deixavam os hotéis.
Na terça-feira, os estrangeiros serão retirados dos hotéis e ficarão sob a supervisão das suas embaixadas, segundo as autoridades da Jordânia.
A Jordânia registou três mortes pelo novo coronavírus, entre 259 casos de contaminação e 18 recuperações.
O país impôs há dez dias, e até novo aviso, um recolher obrigatório para conter a propagação do novo coronavírus.
O exército foi destacado para fazer cumprir as diretrizes, pedindo à população "que saia de casa apenas em caso de força maior".
A Jordânia também suspendeu o transporte público e os voos aéreos.
Apenas supermercados e farmácias ainda estão abertos.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 727 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 35 mil.
Dos casos de infeção, pelo menos 142.300 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.