Os dirigentes de países membros do G20 anunciaram hoje a intenção de injetar "mais de cinco biliões de dólares" na economia mundial para "contrariar as consequências sociais, económicas e financeiras da pandemia" de covid-19.
"Estamos firmemente decididos a apresentar uma frente unida contra essa ameaça comum", referiram os representantes das grandes potências mundiais num comunicado divulgado após uma reunião extraordinária por videoconferência, presidida pelo rei Salman da Arábia Saudita.
A reunião ocorreu numa altura em que os países mais desenvolvidos adotam medidas para atenuar os efeitos da pandemia nas suas próprias economias, como aconteceu com a Alemanha e com os Estados Unidos, por exemplo.
As 20 maiores economias mundiais anunciaram também que vão trabalhar com as organizações internacionais "para aplicar um conjunto de medidas financeiras sólidas, coerentes, coordenadas e rápidas".
Os membros do G20 apelaram a instituições como a Organização Mundial de Saúde e o Fundo Monetário Internacional (FMI) para "ajudarem os países emergentes e em desenvolvimento a enfrentarem os impactos sanitários, económicos e sociais da covid-19".
Os países que integram o G20 são os Estados Unidos, Rússia, China, França, Alemanha, Reino Unido, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Coreia do Sul, África do Sul, Turquia, Arábia Saudita e União Europeia.