Os membros do Governo croata vão doar os salários de março para aliviar as consequências do terramoto do passado domingo, que deixou um morto e 26 feridos e graves estragos na capital Zagreb, anunciou hoje o primeiro-ministro.
“Esta é uma oportunidade para todos nós demonstrarmos união, solidariedade e responsabilidade para poder superar a combinação de duas crises: a covid-19 e o terramoto de Zagreb”, afirmou hoje Andrej Plenkovic, chefe do executivo, cujos ministros auferem de um salário base de 2.700 euros por mês.
O sismo de magnitude 5,3 na escala de Richter ocorreu no domingo, às 06:30 locais (04:30 em Lisboa), e abalou Zagreb e os seus arredores.
Plenkovic apresentou também um pacote de medidas, avaliado em 4 mil milhões de euros, para aliviar os efeitos económicos das medidas tomadas para impedir a expansão do novo coronavírus, que já infetou 382 pessoas e causou uma morte no país.
A Eslovénia anunciou também medidas semelhantes para apoiar a economia e manter o emprego, no valor de 2.000 milhões de euros.
O Governo esloveno decretou que os salários dos funcionários públicos fosse reduzido em 30%, menos para os que trabalham em setores críticos relacionados com a pandemia, como a saúde, e que vão ter um aumento de salários até 200%.
Na Eslovénia, existem 480 casos positivos da pandemia que já provocou quatro mortes.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 386 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 17.000.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 6.077 mortos em 63.927 casos. Segundo as autoridades italianas, 7.024 dos infetados já estão curados.