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Covid-19: Associação de Coimbra exige apoio às empresas e economia social

LUSA
20-03-2020 17:09h

A Associação Empresarial da Região de Coimbra (NERC) exigiu hoje à Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra medidas de apoio às empresas e à economia social, face à pandemia da covid-19.

Em comunicado, a NERC “reivindica programas específicos e claros da CIM da Região de Coimbra de apoio às empresas e às atividades económicas em geral (…) e da economia social”.

“Em virtude da paralisação das empresas, é necessária a eliminação de taxas municipais, taxas de disponibilidade tais como taxas dos contadores, taxas dos resíduos e outros, nas faturas de água e saneamento por um período de três meses”, defende.

A isenção do pagamento da derrama das empresas “de todos os setores e da economia social”, em 2020, é uma das reivindicações da associação presidida por Horácio Pina Prata, com sede no Complexo Tecnológico de Coimbra.

Na nota, pede ainda “uma moratória de não pagamento de coimas fixadas às empresas com sede na Região de Coimbra durante o período de três meses”.

Cabe à CIM, liderada por José Carlos Alexandrino, presidente da Câmara de Oliveira do Hospital, e que reúne 19 municípios, “incentivar a economia regional e local, com a antecipação da requisição de serviços às empresas, projetos e obras já definidas e planeadas, para as quais existe cabimento orçamental”, segundo a direção da NERC.

“Uma associação empresarial como a NERC tem de dar sinais às empresas de que não podem paralisar, têm de continuar a sua atividade e que esta é a única forma de a economia não colapsar”, acrescenta.

A associação “reivindica ao poder regional e local e à CIM da Região de Coimbra (…) medidas concretas e urgentes” para ajudar as empresas.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje para 1.020 o número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus, mais 235 do que na quinta-feira.

O número de mortos no país subiu para seis.

Dos casos confirmados, 894 estão a recuperar em casa e 126 estão internados, 26 dos quais em unidades de cuidados intensivos (UCI).

O boletim divulgado pela DGS assinalava 7.732 casos suspeitos até quinta-feira, dos quais 850 aguardavam resultado laboratorial.

Das pessoas infetadas em Portugal, cinco recuperaram.

De acordo com o boletim, há 9.008 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.

Atualmente, há 24 cadeias de transmissão ativas em Portugal.

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