"Dado os desafios que temos enfrentado, é vital preservar o nosso equilíbrio para garantir que continuaremos juntos", indicou em comunicado a diretora executiva da HK Express, Mandy Ng.

A companhia, propriedade da transportadora aérea Cathay Pacific, planeia retomar as operações em 01 de maio e vai continuar a vender bilhetes para voos a realizar depois dessa data.

De acordo com o diário South China Morning Post, a HK Express é a primeira companhia a tomar uma medida tão drástica na região administrativa especial chinesa, mas meia centena de empresas do setor em todo o mundo decidiram também suspender as operações temporariamente.

As restrições às viagens para o Japão, um dos focos mundiais do coronavírus SARS-CoV-2, impuseram um duro revés à empresa, que tinha no país nipónico um dos seus destino mais frequentados.

Com a pandemia, a HK Express passou de 34 voos diários a partir do Aeroporto Internacional de Hong Kong para cinco voos durante a semana passada.

Até ao momento, Hong Kong diagnosticou 209 contágios da Covid-19, incluindo quatro mortos, de acordo com as autoridades de Saúde locais.

À crise originada pela pandemia da Covid-19, soma-se a quebra de visitantes causada pelas manifestações antigovernamentais, que durante cerca de seis meses, tomaram as ruas de Hong Kong no ano passado.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 235 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 9.800 morreram.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já por 179 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.