A Unidade Local de Saúde (ULS) de Castelo Branco está a acompanhar e a colaborar com uma auditoria externa à produção adicional na especialidade de Dermatologia e não irá prestar mais declarações até existirem resultados oficiais, que promete divulgar.
Segundo noticiou a TVI/CNN Portugal, a Inspeção‑Geral das Atividades em Saúde (IGAS) está a investigar cirurgias realizadas em produção adicional por dois dermatologistas, pai e filho, que em 2022 e 2023 trabalhavam no Hospital Amato Lusitano (HAL), em Castelo Branco.
Adiantam ainda que nesses dois anos, a equipa faturou mais de 1,5 milhões de euros e, desde 2024, Francisco Saraiva Gil - o filho - é o único especialista em dermatologia no hospital sendo que, nesse ano, foi pago ao serviço mais de 900 mil euros em cirurgias adicionais.
Numa nota enviada à agência Lusa, o Conselho de Administração da ULS de Castelo Branco confirmou que está a decorrer uma auditoria externa conduzida pela Inspeção Geral das Atividades em Saúde (IGAS) à produção adicional na especialidade de Dermatologia.
“Em respeito pelo processo de auditoria em desenvolvimento, não serão prestados esclarecimentos até à conclusão dos trabalhos e emissão das conclusões formais pela IGAS”, vincou o Conselho de Administração.
“A instituição [ULS de Castelo Branco] acompanha o decorrer da auditoria e divulgará publicamente informação complementar assim que existirem resultados oficiais e validados pelas entidades competentes”, lê-se na nota.
A ULS de Castelo Branco reafirma ainda o seu compromisso “com a transparência, o rigor e a colaboração” com todas as autoridades competentes.