O concurso da terceira fase da empreitada de construção do Hospital Central e Universitário da Madeira, na ordem dos 265 milhões de euros, teve seis candidaturas, envolvendo 15 empresas, revelou hoje o Governo Regional.
Esta terceira fase diz respeito a infraestruturas gerais, acabamentos e instalações técnicas, tendo acontecido hoje o processo de abertura das candidaturas.
“Já é possível divulgar que foram apresentadas seis candidaturas, que totalizam 15 empresas do setor”, nomeadamente dos seguintes agrupamentos candidatos: - Tecnovia Madeira, Sociedade de Empreitadas SA; AFAVIAS – Engenharia e Construções, S.A.; HCI-Construções, S.A.; Mota-Engil, Engenharia e Construção, S.A.; CAPSFIL – Carlos Augusto Pinto dos Santos &Filhos, S.A. - ACA – Alberto Couto Alves, S.A.
Também a RIM-Engenharia e Construções, S.A.; OMATAPALO – Engenharia e Construção S.A.; Domingos da Silva Teixeira, S.A.; SACYR SOMAGUE, S.A.; - ETERMAR – Engenharia, S.A.; CASAIS- Engenharia e Construção, S.A e AA- Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, S.A.; TDGI-Tecnologia de Gestão de Imóveis S.A.; EPOS – Empresa Portuguesa de Obras Subterrâneas S.A, informa o governo insular.
O executivo madeirense (PSD/CDS-PP) adianta que “o júri do procedimento vai iniciar a análise das candidaturas submetidas para efeitos de qualificação, para posterior envio de convite à apresentação de propostas”.
O secretário regional de Equipamentos e Infraestruturas, Pedro Rodrigues, citado no documento, considera que “a apresentação destas seis candidaturas é reveladora do bom funcionamento da concorrência de mercado, para o qual contribuiu também as prorrogações do prazo inicialmente fixado, passando de 7 para 27 de outubro”.
O governante insular destaca que “este é último passo e a fase mais importante, a cargo desta secretaria regional, para alcançar a tão almejada meta, que é de dotar a região de uma infraestrutura de saúde moderna e de referência no país”.
O início desta terceira fase do projeto está previsto para o primeiro semestre de 2026.
O novo hospital da Madeira representa um investimento superior a 350 milhões de euros, contando com a comparticipação do Estado Português, que declarou, em 2018, este empreendimento como projeto de interesse comum.
Localizado nos arredores do Funchal, em Santa Quitéria, tem uma área de aproximadamente 171.318 metros quadrados, terá cerca de 600 camas, um heliporto e cerca de 1.200 lugares de estacionamento, estando prevista a sua conclusão em 2027.