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PRR: Madeira investe 1,2 ME na melhoria energética do Hospital Dr. João de Almada

Lusa
18-09-2025 11:51h

O Governo da Madeira está a fazer uma “grande intervenção” a nível energético no Hospital Dr. João de Almada, num investimento de 1,2 milhões de euros, para dar melhores condições aos utentes e aos profissionais, informou hoje o executivo.

Os secretários regionais dos Equipamentos e Infraestruturas, Pedro Rodrigues, e da Saúde e Proteção Civil, Micaela Freitas, realizaram hoje uma visita às obras, indicando que deverão estar concluídas em novembro deste ano.

A empreitada está a ser realizada integralmente com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência. No total, a Secretaria Regional dos Equipamentos e Infraestruturas tem alocados 14 milhões de euros para fazer obras de melhoria energética em edifícios públicos, “não só na área da saúde”, apontou Pedro Rodrigues.

“Estamos aqui a fazer uma grande intervenção a nível energético, da substituição de todas as fachadas e melhoria também da rede de águas quentes, introduzimos novas caldeiras, que era um problema [de] que o hospital se queixava há algum tempo”, referiu Pedro Rodrigues.

O secretário regional acrescentou que, face ao número de utentes, o hospital tinha falta de água quente em alguns horários, sendo que, com esta intervenção, haverá uma duplicação na capacidade de fornecimento.

“E introduzimos também [painéis] fotovoltaicos para redução da fatura energética aqui do hospital”, assinalou o responsável pelos Equipamentos e Infraestruturas, sublinhando que a empreitada visa “dar melhores condições de conforto térmico e acústico aos utentes”.

Também a secretária com a pasta da Saúde sublinhou que a obra “vai beneficiar quer os profissionais, quer os utentes” do Hospital Dr. João de Almada, nas zonas altas do Funchal, onde estão localizados os cuidados continuados e paliativos do Serviço Regional de Saúde da Madeira.

Micaela Freitas referiu que o hospital conta com cerca de 300 profissionais e 240 camas, das quais 11 são destinadas aos cuidados paliativos.

Questionada sobre a falta de camas, a governante reconheceu que “a população está envelhecida”, há “cada vez mais morbilidades”, pelo que a ideia do executivo madeirense (PSD/CDS-PP) “é não só criar mais camas, mas também criar mais condições para que as pessoas possam estar nas suas casas”.

“E este é o futuro, é também ter condições para que as pessoas possam permanecer nas suas casas e aí é a saúde a ir à casa das pessoas”, reforçou.

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