SAÚDE QUE SE VÊ

“Temos de ter mecanismos de retaguarda para alertar quando o doente falha uma consulta”, defende médico oncologista André Mansinho

MB/Canal S+
15-09-2025 17:40h

O médico oncologista André Mansinho considera que tem de existir um mecanismo de retaguarda para evitar situações como a que aconteceu no Hospital de Santo António, no Porto, que levou sete meses a comunicar à família de um idoso de 82 anos o diagnóstico de um tumor. 

No programa “Check-up”, do Canal S+, moderado pela jornalista Vera Arreigoso, o médico oncologista afirmou que deve ser acautelado que existe um mecanismo de alerta. “Temos de ter mecanismos de retaguarda, o doente falha a uma consulta porque tem uma fragilidade, porque foi internado noutro hospital e não está presente, independentemente da consulta ser remarcada, tem de haver um mecanismo para alertar a equipa clínica ou o serviço”, defende.

 

O médico oncologista lembra que o início tardio na administração da terapêutica numa doença oncológica tem impacto no prognóstico. “Apesar de ter sido um problema administrativo tem consequências clínicas, isto tem que alertar para um erro que é sistemático, tem que haver um procedimento operacional padronizado dentro das instituições que diga de quem é a responsabilidade, qual é o circuito, e como é que isto pode ser alertado”, afirma André Mansinho.

MAIS NOTÍCIAS