O projeto visa “assegurar a continuidade dos cuidados de fisioterapia no domicílio dos doentes, reduzir a necessidade de deslocações às unidades de saúde e aumentar a adesão terapêutica através de sessões interativas”, explica a ULS Oeste em comunicado.

A telereabilitação em fisioterapia é considerada inovadora e baseou-se na experiência da implementação do sistema nos cuidados de saúde primários e hospitalares dentro da ULS Oeste.

A solução tecnológica tem como destinatários doentes oncológicos, portadores de múltiplas comorbilidades ou com défices imunológicos.

“A telereabilitação, nesse contexto, permite que recebam cuidados especializados no conforto e segurança do seu domicílio, minimizando o risco de infeções cruzadas e promovendo uma recuperação adaptada às suas necessidades específicas, com total respeito pela sua fragilidade”, refere a ULS Oeste na nota.

Além disso, o projeto ajuda a combater a “dispersão geográfica e populacional” da área de referenciação da ULS Oeste, já que permite que os cuidados de fisioterapia cheguem de forma “mais eficiente, equitativa e personalizada a doentes que vivem em zonas rurais ou com acessibilidade limitada aos serviços presenciais”.

Por outro lado, será possível reduzir “significativamente a pegada ecológica”, com menos deslocações e custos associados.

A solução tecnológica é assegurada pela plataforma ‘Clynx Health’, com sessões assíncronas e monitorizadas de forma remota por profissionais especializados.

A Unidade Local de Saúde do Oeste agrega o Centro Hospitalar do Oeste (que inclui os hospitais das Caldas da Rainha e Peniche, no distrito de Leiria, e de Torres Vedras, no distrito de Lisboa) e o Agrupamento de Centros de Saúde do Oeste Norte e o Agrupamento de Centros de Saúde do Oeste Sul.

No conjunto integra os concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Bombarral e Peniche, no distrito de Leiria, e de Lourinhã, Cadaval, Torres Vedras e Sobral Monte Agraço, no distrito de Lisboa, com uma população de 235 mil habitantes.