O nível de aceitação e satisfação por parte de doentes e cuidadores da Unidade de Hospitalização Domiciliária da Unidade Local de Saúde Viseu Dão-Lafões (UHD - ULSVDL) é superior aos 98%, informou hoje a instituição.
No dia em que a Unidade de Hospitalização Domiciliária da ULS Viseu Dão-Lafões celebra seis anos de atividade, a direção hospitalar indicou, através de uma nota de imprensa, que o projeto é um sucesso.
“Atingiu um nível de aceitação e satisfação por parte de doentes e cuidadores superior aos 98%, superando por isso, e em larga medida, o nível de satisfação existente nos modelos convencionais de internamento”, indicou.
Nos últimos seis anos, a unidade internou aproximadamente 2.350 doentes nos seus domicílios, percorreu mais de 420 mil quilómetros e retirou ao modelo convencional cerca de 18.400 dias de internamento.
Ou seja, disponibilizou vagas no modelo convencional, “o que em termos de custos foi também muito significativo” para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Esta unidade centra-se “primordialmente no doente, privilegiando de forma muito clara e concreta os ganhos dos doentes e das suas famílias”.
“A estratégia da UHD da ULSVDL tem passado por um crescimento progressivo, mas sustentado, mantendo o seu foco primordial na qualidade, segurança e eficiência dos cuidados prestados aos doentes das mais diferentes áreas médicas e cirúrgicas”.
Em 2019, no início do projeto, tinha capacidade de seis camas, atualmente tem uma disponibilidade de internamento domiciliário de 13 camas, prevendo-se um aumento para 16 camas a curto prazo.
A UHD “evoluiu também em termos de distância considerada segura, admitindo atualmente doentes em praticamente todos os concelhos do distrito de Viseu, desde que geograficamente se localizem a mais ou menos 35 minutos da sede da ULSVDL”.
Em 2022, a UHD “estendeu a sua capacidade de internamento às Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI)/Lares/Residências Seniores, desde que reúnam os pressupostos gerais conhecidos para admissão” da unidade.
Para a administração hospitalar, presidida por António Sequeira, estes indicadores “reforçam a excelência do trabalho realizado e a sua importância no contexto atual e de futuro” na saúde em Portugal.
Este modelo de internamento é “a melhor alternativa para iniciar ou manter cuidados de nível hospitalar aos doentes elegíveis, garantindo assistência contínua de cuidados médicos e de enfermagem no domicílio do doente durante o processo agudo de doença”.
A Hospitalização Domiciliária só é possível se cumprir um conjunto de critérios clínicos, sociais e geográficos, permitindo que o doente fique em casa, sob a responsabilidade dos profissionais de saúde.