Segundo Miguel Gavinhos, num levantamento feito em conjunto com as juntas de freguesia, para fazer o diagnóstico das necessidades, foram sinalizados 1.291 contentores com tampas partidas, sem pegas, com parte da estrutura danificada, sem rodas ou com outras deficiências.

Com a nova empresa a operar, um contrato de cinco anos, no valor global de 2,8 milhões de euros, o autarca sublinhou que as melhorias no serviço se vão notar já nos próximos meses.

“Este é um trabalho que nós vamos fazer, de reparação e de substituição dos contentores durante os próximos oito meses”, adiantou Miguel Gavinhos, em declarações à agência Lusa.

De acordo com o autarca com o pelouro, a nova concessão tem como metas “reforçar as medidas de garantia da higienização dos contentores” e reparação ou substituição dos que se encontram danificados.

“Queremos aprofundar e melhorar os mais de 800 pontos de recolha de resíduos indiferenciados, o que torna, naturalmente, a operação bastante complexa”, acentuou Miguel Gavinhos.

Outra prioridade é melhorar o sistema de recolha do lixo volumoso e, nesse sentido, está a ser feita uma campanha de sensibilização, para que os cidadãos não depositem os chamados monstros em locais não apropriados e saibam que devem ligar para a Linha Verde, através do número 800210691.

“Nós queremos garantir que todos os cidadãos têm conhecimento de como é que podem fazer essa recolha, articulada entre o cidadão a empresa, que irá fazer a recolha ao domicílio combinado entre as partes”, informou o vice-presidente da Câmara do Fundão, no distrito de Castelo Branco.

A FCC Environment venceu o concurso público internacional para a concessão da recolha de resíduos no Fundão, começou a operar em janeiro e viu confirmada no final de março o direito a exercer as funções, depois de uma disputa legal de mais de dois anos por parte da anterior concessionária.