O ataque, que ocorreu na segunda-feira, na aldeia de Tora, provocou um enorme incêndio, segundo Adam Rejal, porta-voz da Coordenação Geral, um grupo local que ajuda as pessoas deslocadas em Darfur.

O general Nabil Abdullah, porta-voz das forças armadas sudanesas, disse que os civis não tinham sido visados no ataque, acrescentando que as alegações eram “incorretas” e “são levantadas sempre que as nossas forças exercem o seu direito constitucional e legal de lidar com alvos hostis”.

O ataque destruiu uma grande parte do mercado semanal de Tora, que se situa 80 quilómetros (50 milhas) a norte de el-Fasher, a capital da província de Darfur do Norte.

A Support Darfur Victims, um grupo local que presta apoio às vítimas do conflito do Darfur, partilhou imagens de vídeo que parecem mostrar estruturas queimadas e corpos carbonizados no chão.

Mais de metade dos mortos eram mulheres, de acordo com uma lista de vítimas fornecida por Rejal, num ataque em que pelo menos 23 pessoas ficaram feridas e sete estão desaparecidas, segundo a mesma lista.