A Câmara de Tábua está a monitorizar e a adotar medidas de prevenção face à doença da língua azul e afirma-se disponível para assumir o pagamento das vacinas, caso estas não sejam garantidas pelo Ministério da Agricultura.
“Com o objetivo de serem tomadas medidas preventivas e de erradicação da doença, e apesar de ainda não ter sido detetado qualquer caso no concelho, o Município de Tábua demonstra total disponibilidade para assumir o pagamento das vacinas, no caso de tal não ser garantido pelo Ministério da Agricultura”, revelou hoje a Câmara daquela vila do interior do distrito de Coimbra.
A aplicação do imunizante ficará a cargo da Associação Nacional De Criadores de Ovinos da Serra da Estrela (ANCOSE), através dos médicos veterinários.
Em parceria com a ANCOSE, será também disponibilizado apoio ao processo de desinfestação das explorações pecuárias onde seja detetada a presença da doença, de modo a evitar a propagação no concelho, “minimizando os efeitos nefastos que a mesma representa para os animais e para os respetivos produtores”.
“Face à proliferação da doença da língua azul que está a afetar as explorações pecuárias e os pequenos ruminantes, designadamente as ovelhas, o presidente do Município de Tábua tem estado em contacto com a ANCOSE, no sentido de monitorizar a situação das explorações do concelho e dos respetivos animais”, afirmou a autarquia.
Para o presidente da Câmara de Tábua, Ricardo Cruz, esta atitude pró-ativa do Município é demonstrativa da importância que é concedida ao setor agropecuário, designadamente à ovinicultura, enquanto relevante atividade económica, essencial à produção de produtos de qualidade, como é o Queijo Serra da Estrela.