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Portugal mantém 25.º lugar no ‘ranking’ de competitividade IMD

Lusa
19-09-2024 07:50h

Portugal voltou a ocupar a 25.ª posição no 'ranking' mundial de talento do IMD Competitiveness Center 2024, que avalia 67 países, foi hoje divulgado.

Segundo o Instituto de Desenvolvimento de Gestão (IMD, na sigla inglesa), a posição de Portugal piorou em indicadores como o "Investimento e Desenvolvimento", de onde passou da 27.ª posição para 29.ª, bem como na "Atratividade", passando de 37.º lugar para 45.º.

Já a "Preparação" melhorou, subindo seis lugares para a 21.ª posição. Nesta categoria, são avaliados indicadores como as competências linguísticas e a educação em gestão (onde Portugal se destaca pela positiva), bem como a experiência internacional (onde compara pior).

Entre os principais pontos fortes de Portugal neste 'ranking' encontra-se também a força de trabalho feminina (49% do total), o rácio de aluno para professor no ensino secundário e a exposição à poluição de partículas.

Por outro lado, o IMD identificou como principais falhas de Portugal a formação dos trabalhadores, a administração da Justiça e a "fuga de cérebros", ou seja, a emigração de trabalhadores qualificados.

O 'ranking' mundial de talento de 2024 é liderado pela Suíça, seguindo-se Singapura (que subiu seis lugares) e Luxemburgo (que desceu um). Nos lugares de topo deste índice destacam-se os países nórdicos, com Suécia, Dinamarca, Islândia e Noruega a ocupar as posições seguintes.

Esta foi a 11.ª edição desta lista que mediu 67 países e combinou dados de inquéritos do Centro de Competitividade Mundial do IMD (WCC) com fontes externas, "colocando ambos no contexto das conclusões da Organização Internacional do Trabalho (OIT)", segundo explicam em comunicado.

Ao realizar esta análise, o IMD concluiu também que "a substituição do trabalho humano pela Inteligência Artificial poderá agravar a exclusão em algumas das principais economias".

"O relatório de acompanhamento do WTR 2024, “As implicações socioeconómicas da IA no local de trabalho”, também expôs o aumento da desigualdade para as economias de rendimento mais elevado, à medida que a adoção precoce da IA começa a substituir a força de trabalho", destaca o instituto.

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