A Confederação Portuguesa de Voluntariado (CPV) elogiou hoje o “trabalho extraordinário” de todos os que têm estado “na linha da frente” do combate aos incêndios dos últimos dias e manifestou disponibilidade para colaborar com as entidades competentes.
Numa nota enviada à agência Lusa, o presidente da CPV, Eugénio José da Cruz Fonseca, manifesta, no meio da catástrofe provocada pelos incêndios que tem assolado as regiões centro e norte do país, “o trabalho extraordinário” que alguns dos seus confederados têm desempenhado contra os fogos, "com especial destaque para a Liga dos Bombeiros Portugueses como representante dos soldados da paz de Portugal que têm demonstrado uma incomensurável coragem e dedicação, pondo as suas vidas ao serviço dos outros”.
Emite também uma mensagem de elogio “às equipas da proteção civil, inúmeros civis, que de forma voluntária e solidária, têm unido aos esforços no apoio às populações afetadas”.
Na nota, a CPV expressa ainda as suas “mais sentidas condolências às famílias das vítimas mortais e apresenta a sua solidariedade a todas e todos os feridos, bem como quem viu as suas casas ou outro tipo de património perdidos num instante, mas que foram adquiridos ao longo de uma vida”.
A CPV não esquece “a dizimação de animais e de florestas que criarão perturbações nos micro-ecossistemas, tornando-se numa catástrofe ambiental”.
“Neste momento de dor e destruição, é essencial que nos unamos. O voluntariado é uma força de esperança e reconstrução e acreditamos que, juntos, poderemos ajudar na recuperação das comunidades afetadas e na restauração do nosso património natural”, destaca a nota.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabilizou cinco mortos nos incêndios, não juntando as duas pessoas que morreram de morte súbita durante os fogos.
Cerca 120 pessoas ficaram feridas, das quais 10 em estado grave, devido aos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga e Viseu.