“Este ‘workshop’ tem particular importância, especialmente à medida que nos preparamos para a visita do Papa na próxima semana e com a movimentação de milhares de pessoas o risco potencial de doenças infecciosas, incluindo mpox, torna-se alto”, afirmou o representante da OMS em Timor-Leste, Arvind Mathur.

Salientando que Timor-Leste não tem qualquer registo de casos de mpox, o responsável sublinhou a importância de manter a vigilância e proteger as comunidades do contágio do vírus, que devido a um surto de uma variante mais perigosa levou a OMS a declarar emergência de saúde pública internacional.

A monkeypox (mpox) é uma doença viral que se propaga dos animais para os seres humanos, mas que também pode ser transmitida entre seres humanos através do contacto físico, provocando febre, dores musculares e lesões cutâneas.

Uma nova estirpe (“clade 1b”) de mpox foi detetada na República Democrática do Congo (RDCongo) em setembro de 2023 e depois notificada em vários países vizinhos.

O ressurgimento em África está a ter um grande impacto na República do Congo, RDCongo, Burundi, Quénia, Ruanda e Uganda

Esta é a segunda vez em dois anos que a doença infecciosa é considerada uma potencial ameaça para a saúde internacional.

A nova variante é considerada mais perigosa do que a variante de 2022.