SAÚDE QUE SE VÊ

IL refere que fecho das urgências mostra que plano do Governo “manifestamente falhou”

Lusa
30-08-2024 18:21h

O presidente da Iniciativa Liberal considerou hoje que o encerramento de urgências no fim de semana é a prova de que o plano de verão do Governo PSD para a saúde “manifestamente falhou”.

“O plano de Verão manifestamente falhou, ainda este fim de semana que se aproxima iremos ter mais de uma dezena de urgências fechadas, portanto, isso é sinal do falhanço desse plano”, considerou Rui Rocha à margem de uma visita à AgroSemana – Feira Agrícola do Norte na Póvoa de Varzim, no distrito do Porto.

Além do plano de Verão, o dirigente liberal defendeu que o executivo de Luís Montenegro “também falhou” no plano de emergência, que tinha um âmbito diferente e uma aplicação no tempo mais longo.

“O certo é que a primeira meta temporal que foi estabelecida [plano de emergência] também falhou e, portanto, temos um Governo que se entusiasmou e que tem excesso de confiança, mas que, depois, na parte da concretização, falha”, atirou.

O acesso às urgências hospitalares durante este fim de semana vai estar bastante condicionado com 12 urgências encerradas no sábado e 15 no domingo, segundo os dados disponíveis hoje ao meio-dia na página oficial de Internet do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Na opinião de Rui Rocha, esta visão rotativa dos encerramentos “não funciona, não traz estabilidade, nem previsibilidade, nomeadamente às grávidas se se falar das urgências de obstetrícia”.

Motivo pelo qual, o liberal defendeu que como medida de recurso e de emergência é necessário garantir que há sempre uma urgência aberta num determinado território.

Além disso, Rui Rocha voltou a defender a reestruturação do SNS por considerar que “tal como está já não tem capacidade de responder às necessidades de saúde dos portugueses”.

“Nós queremos um modelo em que são as pessoas que decidem qual é o melhor prestador de serviço, se é público, privado ou social”, insistiu.

Sem esta reforma estrutural, os utentes vão continuar “com enormes problemas de acesso”, sobretudo quem tem menos rendimentos.

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