O ministro da Saúde moçambicano, Armindo Tiago, apelou hoje para que mais pessoas se juntem ao grupo de “heróis anónimos” de doação de sangue no país, assinalando um decréscimo do número de dadores voluntários.
“Caso ainda não sejam dadores, considerem se tornar parte deste grupo de heróis anónimos. A doação de sangue é um ato de cidadania e humanidade. Cada doação pode fazer a diferença entre a vida e a morte para alguém”, afirmou o governante, em Maputo, no âmbito da celebração do Dia Mundial do Dador de Sangue, assinalado hoje.
Sem avançar o total de dadores existentes em Moçambique, o ministro da Saúde disse que apenas 48% deles são voluntários, fazendo menção a uma redução do número no país, apesar do aumento dos bancos de sangue nas unidades hospitalares.
Armindo Tiago destacou o papel essencial da transfusão de sangue no salvamento de vidas humanas em todas as áreas dos serviços de saúde e agradeceu a todos os dadores, considerando-os “pilares invisíveis” do sistema de saúde.
“Este ato de doação fortalece não apenas os que recebem, mas também a comunidade como um todo, promovendo um espírito de solidariedade e responsabilidade social”, acrescentou o ministro, pedindo que os dadores “incentivem amigos e familiares a participarem da causa nobre e essencial”.
Segundo dados avançados hoje pelo ministro da Saúde, Moçambique tem bancos de sangue instalados em pelo menos 172 hospitais do país e a recolha é feita também, entre outros, em locais de culto, instituições de ensino superior e feiras de saúde.