SAÚDE QUE SE VÊ

OE2024: Socialistas "preparados para todas as reformas" em defesa do SNS – Brilhante Dias

Lusa
31-10-2023 18:40h

O líder parlamentar do PS afirmou hoje que os socialistas estão "sempre preparados para todas as reformas" em defesa do SNS, a pensar em primeiro lugar nos utentes e recusando deixá-lo "na mão de qualquer corporação".

Eurico Brilhante Dias deixou esta mensagem no encerramento do debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2024 na Assembleia da República, numa intervenção em que defendeu que os portugueses "irão sentir no bolso esta política de reforço de rendimentos" e acusou a oposição, em particular à direita, de ser "incapaz de reconhecer a diferença nas políticas".

Em matéria de saúde, num momento em que decorrem negociações entre o Governo e os sindicatos dos médicos, o líder parlamentar do PS declarou que para os socialistas o Serviço Nacional de Saúde (SNS) constitui "uma das maiores construções" da democracia portuguesa e "nunca será um projeto acabado".

O líder parlamentar do PS prometeu que os socialistas continuarão "a trabalhar para resolver os problemas estruturais e conjunturais do SNS" durante esta legislatura, sem "esconder os problemas", mas também sem "capitular e destruir um SNS universal e tendencialmente gratuito".

"É por isso que estamos sempre preparados para todas as reformas, sem deixar de pensar que em primeiro lugar, em primeiríssimo lugar, estão os cidadãos, os utentes do SNS, e que o 25 de abril também foi feito para que o país nunca, mesmo nunca, fique na mão de qualquer corporação, por mais poderosa que esta seja", afirmou.

No fim do seu discurso, Eurico Brilhante Dias referiu que as reformas do PS "não se esgotam neste Orçamento", mas sustentou que o documento apresentado pelo Governo é "um passo decisivo para a concretização das reformas de que Portugal precisa".

"Estamos, como sempre, lado a lado com os portugueses e contamos com todas as forças democráticas deste hemiciclo para melhorar a proposta de Orçamento do Estado em sede de especialidade", acrescentou, descrevendo o grupo parlamentar do PS como "uma maioria de diálogo" que, no entanto, não deixará de cumprir o seu programa.

MAIS NOTÍCIAS