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Ricardo Mexia: "Ainda não estamos na fase pior deste protesto" 

ALS/Lusa
10-10-2023 10:35h

Ricardo Mexia, médico de saúde pública e epidemiologista e Fausto Pinto, cardiologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa foram os convidados do último "Check-Up". Entre os temas debatidos com Vera Arreigoso, esteve o protesto dos médicos ao trabalho extraordinário.

No final da semana passada, o bastonário da Ordem dos Médicos classificava a situação do Serviço Nacional de Saúde como "uma crise sem precedentes".
Perante a recusa de milhares de médicos em fazer mais do que as 150 horas de trabalho extraordinário legalmente previstas, Carlos Cortes afirmou não ter dúvidas que "o que está a acontecer no momento pode tornar-se catastrófico nos próximos meses se nada for feito. É uma crise sem precedentes".

Urgências, cirurgias, consultas em áreas como medicina interna, cirurgia, pediatria, cardiologia, cuidados intensivos ou ginecologia e obstetrícia são das áreas mais afetadas. O Movimento Médicos em Luta ultrapassa cinco mil clínicos e está a pressionar outros serviços de urgência, sobretudo dos hospitais mais urbanos ou centrais

Na opinião de Ricardo Mexia, o pior ainda está para vir. 

Fausto Pinto, recorda que Portugal tem médicos em número suficiente, no entanto, o Serviço Nacional de Saúde não é competitivo.

O Check-Up analisa semanalmente a atualidade da saúde com moderação da jornalista Vera Arreigoso.

Todas as sextas-feiras, pelas 23h.

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