Numa nota publicada no seu ‘site’, a Câmara do Porto afirma que as equipas municipais do ambiente realizaram, no âmbito da “luta contra o escaravelho da palmeira”, 1.869 intervenções no ano passado.

No decorrer dos trabalhos de controlo do escaravelho-vermelho da palmeira ('Rhynchophorus ferrugineus'), o município tem vindo a acompanhar o estado fitossanitários e o tratamento biológico de 130 palmeiras, algumas das quais localizadas no alinhamento do Jardim do Passeio Alegre e Avenida Dom Carlos I, e nos Jardins do Palácio de Cristal.

As ações de controlo do escaravelho da palmeira estão enquadradas nas “múltiplas ações”, no âmbito da proteção e valorização do património arbóreo, desencadeadas pela autarquia.

“Esta monitorização continuada tem permitido conservar a larga maioria dos exemplares existentes, embora, em anos anteriores, houve necessidade de fazer a substituição de algumas árvores que não resistiram à doença”, observa a Câmara do Porto.

À Lusa, a autarquia adiantou que nos últimos dois anos (2021 e 2020) foram removidas nove palmeiras da cidade “porque sucumbiram ao escaravelho”, uma na Praça Gomes Teixeira e oito no Passeio Alegre.

O município o Porto tem cerca de 65 mil árvores, distribuídas por arruamentos, espaços verdes, jardins e parques.

“O interesse de preservação do património arbóreo histórico, cultural, social e ecológico da cidade é uma prioridade na agenda do executivo”, salienta o município que, em fevereiro de 2021, requisitou o serviço da empresa espanhola Arbol Investigation y Gestion SL.

À época, com o apoio de dois arboricultores espanhóis, foram efetuados diversos estudos em árvores classificadas de interesse público tendo em vista uma “avaliação pormenorizada do arvoredo” da cidade.