Um total de 181 repatriados franceses, os primeiros a regressar da cidade chinesa de Wuhan, abandonaram hoje o centro de quarentena em Marselha, no sul de França, onde estiveram confinados desde 31 de janeiro.
Todos receberam um "certificado de não contagiosidade", disse uma fonte da Cruz Vermelha à agência de notícias France-Presse.
Na sexta-feira, às 06:30 (05:30 em Lisboa), as primeiras pessoas confinadas, e que regressaram de Wuhan, foram conduzidas pela Cruz Vermelha através da câmara de saída do centro de contenção, uma grande tenda branca onde tiraram a máscara e lavaram as mãos com gel desinfetante.
Todos poderão retomar as suas vidas normalmente, pela primeira vez desde a partida de Wuhan, na China central: entre esses repatriados, as autoridades não relataram qualquer contaminação pelo novo coronavírus.
Permanecem ainda em quarentena 44 pessoas confinadas no mesmo centro de férias e 113 outras em Aix-en-Provence, na mesma região. Todos regressaram a França com vários voos especiais vindos de Whuan, cidade epicentro do surto Covid-19.
A Comissão Nacional de Saúde da China reportou hoje 121 mortes, nas últimas 24 horas, pelo novo coronavírus, designado Covid-19, fixando em 1.380 o número total de vítimas mortais em todo o continente chinês.
Segundo a Comissão Nacional de Saúde, o número de infetados cresceu 5.090, para 63.581, na totalidade da República Popular da China, que exclui Macau e Hong Kong.
Só a província de Hubei, centro da epidemia, registou 116 mortos, nas últimas 24 horas, fixando o total em 1.318, e registou 4.823 novos casos, segundo a Comissão Nacional de Saúde.
No entanto, um comunicado emitido ao início da manhã (hora local) na China pelas autoridades de Hubei fixou o número total de mortos na província em 1.426.