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PCP questiona Governo sobre necessidade de intervenção nas maternidades de Coimbra

LUSA
12-02-2020 18:07h

O PCP questionou hoje o Governo sobre a necessidade de "intervenção urgente" nas duas maternidades de Coimbra ao nível das infraestruturas e recursos humanos, anunciou o partido.

Num requerimento dirigido à ministra da Saúde, através da Assembleia da República, a que a agência Lusa teve acesso, os comunistas pretendem saber se existe um plano "para atender as necessidades urgentes, nomeadamente, obras que separem o ambulatório do internamento no piso 1, a implementação de um segundo elevador de apoio e a construção de escadas de emergência na Maternidade Bissaya Barreto".

"Que avaliação faz o Governo do quadro de pessoal dos serviços e que medidas estão previstas para atender às necessidades? Quando serão implementadas?", questionaram os deputados Ana Mesquita, João Dias e Paula Santos, que subscreveram o documento.

Uma delegação do PCP visitou as maternidades Bissaya Barreto e Daniel de Matos e "pôde constatar o empenho dos profissionais de saúde em manter um serviço de qualidade, apesar das dificuldades que resultam de problemas de natureza estrutural dos edifícios, do envelhecimento e falta de profissionais".

Para os comunistas, a construção da futura maternidade de Coimbra, que vai substituir as atuais, "não pode adiar necessidades urgentes destes serviços".

Na Maternidade Bissaya Barreto, "apesar de melhorias das instalações ao nível do mobiliário, continuam a ser necessárias obras que separem o ambulatório do internamento no piso 1, a implementação de um segundo elevador de apoio e a construção de escadas de emergência".

"Não obstante a necessidade de construção de um serviço de obstetrícia e neonatologia com capacidade para acolher os partos realizados pelas duas maternidades, junto do Hospital dos Covões e munido de todas as valências e meios necessários, é necessário também uma intervenção urgente nas maternidades", defende o PCP.

As duas maternidades de Coimbra realizam aproximadamente 2.500 partos e cerca de 18 mil consultas por ano.

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