O primeiro-ministro, António Costa, disse hoje que o Estado reduziu, em 2019, a divida do Serviço Nacional de Saúde em 550 milhões milhões de euros e que até ao próximo mês serão saldados mais 200 milhões.
“Entrámos este ano com a menor dimensão de pagamentos em atraso”, afirmou o primeiro-ministro, sublinhando que o Estado conseguiu pagar “até ao final do ano 550 milhões de euros” de dívida do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Em Santarém, onde hoje inaugurou a requalificação do Bloco Operatório Central e do Bloco de Partos do Hospital, o líder do Governo anunciou que “até ao final deste mês, princípio do próximo, serão pagos mais 200 milhões de euros de pagamentos em atraso”.
A redução da dívida e “o maior reforço de sempre de dotação no Orçamento do Estado (OE)” aprovado na quinta-feira, permitem ao SNS arrancar com “condições” como há muito não existiam, disse António Costa, acrescentando que “o fundamental agora é transformar esses 941 ME [de dotação] em qualidade do serviço prestado” aos utentes.
Ou seja, criar “melhores condições para atrair e motivar os profissionais, melhores condições de instalações, melhores condições de equipamentos, exemplificou.
O objetivo do Governo é ainda criar “condições de internalizar no SNS muito do dinheiro” que o Estado está a gastar através da contratualização de serviços no setor privado.
O primeiro-ministro, António Costa, e a ministra da Saúde, Marta Temido, inauguraram hoje, no hospital de Santarém, a requalificação do Bloco Operatório Central e Bloco de Partos.
A intervenção nas duas unidades representou um investimento de cerca de 6,5 milhões de euros, dos quais 4,1 milhões em obras e 2,4 milhões em equipamentos.
Este investimento irá permitir reforçar a capacidade de resposta do Hospital de Santarém e termos de intervenções cirúrgicas e do número de partos.