Dirigindo-se à comissão de Assuntos Económicos e Financeiros do Parlamento Europeu, em Bruxelas, Lagarde referiu que “a economia da zona euro continua a crescer”, ainda que de forma “modesta”, e considerou que há “sinais de estabilização”, mas admitiu que os mesmos ainda são “tímidos” e rodeados de incertezas, mesmo que os riscos associados às tensões comerciais entre Estados Unidos e China tenham diminuído.

“As incertezas em torno do ambiente económico global permanecem elevadas, mesmo que aquelas relacionadas com as tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China tenham regredido. Contudo, há outros riscos que persistem ou que constituem uma nova fonte de preocupação, como a incerteza em torno do impacto do coronavírus”, declarou.

A presidente do BCE comentou que o desempenho de crescimento moderado “está a atrasar a transmissão dos aumentos salariais aos preços e os desenvolvimentos a nível de inflação permanecem débeis”, sublinhando que em janeiro a taxa de inflação se fixou nos 1,4%.

“A economia da zona euro continua, por isso, a necessitar de apoio da nossa política monetária, que providencia um escudo contra os ventos adversos globais”, disse.