O fabricante de artigos desportivos Adidas encerrou as suas lojas na China devido ao coronavírus e o grupo tecnológico e industrial alemão Siemens enviou equipamento médico para o país.
O presidente executivo da Siemens, Joe Kaeser, afirmou hoje, ao apresentar o balanço do primeiro trimestre do seu atual exercício, que ainda é cedo para saber o impacto que a epidemia pode ter na empresa.
"Nos últimos dias, o novo coronavírus ameaça transformar-se numa pandemia. Não é o momento para especular sobre o impacto da sua propagação na saúde pública e na economia nacional e global. É o momento para agir", acrescentou Kaeser.
A filial de tecnologia de saúde Siemens Healthineers decidiu, por isso, doar a dois hospitais da cidade de Wuhan dois 'scanners' de ultrassom e uma tomografia computadorizada para exames de pulmão.
Por sua vez, a Adidas decidiu encerrar um número significativo de lojas na China e também considerou que é muito cedo para avaliar o impacto da situação sanitária nos seus negócios no país.
A China elevou hoje para 490 mortos e mais de 24.300 infetados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro), colocada sob quarentena.