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Covid:19 - “Já ultrapassamos o pico na Região de Lisboa e Vale do Tejo “ – afirma professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

CANAL S+ / VD
04-02-2021 19:16h

Carlos Antunes, professor de engenharia geoespacial da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa garante em entrevista ao Canal S+ que “já ultrapassamos o pico na Região de Lisboa e vale do Tejo desta terceira vaga da pandemia da COVID-19.

O especialista em modulação matemática afirma que este segundo confinamento em Portugal está a produzir efeitos na diminuição de casos diários de novas infeções. Os modelos “evidenciam uma diminuição extremamente acelerada”, sublinha.

Apesar dos bons indicadores suscitados pelo atual confinamento, Carlos Antunes aconselha cautela. O professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa assegura que “só devemos pensar em desconfinar quando estivermos abaixo dos 2000 casos diários”, de modo a permitir uma resposta adequada dos hospitais do país.

Em finais de Fevereiro ou o mais tardar no início de Março, o país terá de desconfinar para não asfixiar a Economia ainda mais, mas Carlos Antunes avisa que terá de ser um desconfinamento gradual.

Ao Canal S+, Carlos Antunes explica que se pretendemos controlar eficazmente a pandemia da COVID-19 é urgente aumentar a testagem para níveis comparáveis aos da Dinamarca.

“Portugal tem de apostar na duplicação da capacidade de testagem, o que inclui mais testes e rastreios epidemiológicos”, sublinha.

Carlos Antunes, professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, defende o recurso à arma da testagem massificada, sobretudo, junto dos trabalhadores dos serviços essenciais, quando deixarmos de usar a arma do confinamento.

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