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Covid-19: Hospital de Aveiro divide circuitos na Urgência Pediátrica

LUSA
09-11-2020 14:07h

O Hospital de Aveiro passou a ter circuitos independentes para a Urgência Respiratória e para a Urgência Não Respiratória, na Urgência Pediátrica, para “contribuir para a não propagação da covid-19”, revelou hoje fonte hospitalar.

“A partir de agora, à exceção da triagem, são absolutamente independentes os espaços e circuitos das chamadas Urgência Respiratória e Urgência Não Respiratória, organização determinada pelo atual contexto de pandemia e que visa contribuir para a não propagação da covid-19”, dá conta uma nota da administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV), que agrega os hospitais de Aveiro, Águeda e Estarreja.

A medida, tomada “com o objetivo de, em cumprimento da legislação em vigor, responder à população com segurança”, implicou a requalificação da Urgência Pediátrica.

 A aquisição de espaços modulares foi a solução encontrada pelo conselho de administração do CHBV que, com esta requalificação, “garante maior segurança para as crianças, seus familiares e também para os profissionais de saúde”.

“A requalificação agora concluída, para além de assegurar circuitos distintos e independentes, contempla acessos aos restantes espaços hospitalares, nomeadamente às áreas de exames e análises, bem como zonas de espera mais confortáveis e seguras”, descreve a nota da administração hospitalar.

De acordo com dados daquela entidade, desde que foi declarada a pandemia, em março, o Serviço de Urgência Pediátrica do CHBV realizou 2.226 testes ao novo coronavírus, sendo que, destes, 1.87% (41 crianças) foram positivos.

Em termos de procura, cerca de 55% das crianças têm critérios de patologia respiratória e as restantes recorrem à Urgência Pediátrica com outras patologias.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.251.980 mortos em mais de 50 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.896 pessoas dos 179.324 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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