"A saúde tem de ser a prioridade e não uma das prioridades do programa do Governo Regional", referiu o deputado, lembrando que, desde 2015, altura em que o primeiro governo regional de Miguel Albuquerque (PSD) tomou posse, a lista de espera para cirurgias aumentou de 16.000 para 21.000 pessoas.

Segundo disse Vítor Freitas no Período Antes da Ordem do Dia, "mais de 35.000 utentes encontram-se em lista de espera para uma consulta hospitalar, 50.000 para exames de diagnóstico e terapêutica, mais de 100.000 madeirenses sem médico de família e mais de 5.000 de altas problemáticas".

"Hoje temos os mesmos protagonistas do governo de 2015, o mesmo presidente e o mesmo secretário regional da Saúde, o que não augura nada de bom para os próximos quatro anos. Temo que seja uma repetição do último mandato", disse.

A Assembleia Legislativa da Madeira discutiu ainda um projeto de decreto legislativo regional da autoria dos partidos da coligação (PSD e CDS) defendendo que o regime contraordenacional no âmbito do uso do tacógrafo não deve ser aplicado à região "até à adaptação da plataforma informática gerida pelo Instituto da Mobilidade e Transportes que permite a emissão de cartões tacográficos de condutor".

O parlamento debateu ainda, na generalidade, dois projetos do PS sobre a criação de uma listagem de atribuição de produtos de apoio a pessoas com deficiência ou com incapacidade temporária e sobre a implementação de medidas para combater a polimedicação.

Um voto de solidariedade apresentado pelo PCP para "com a luta dos trabalhadores não docentes" e um de congratulação "ao município de Câmara de Lobos pela distinção no concurso Melhores Municípios para Viver" foram também debatidos na sessão plenária de hoje.