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PSD/Madeira recomenda ao Governo Regional reestruturação dos centros de saúde

LUSA
07-01-2020 13:59h

O grupo parlamentar do PSD/Madeira recomendou hoje ao Governo Regional que proceda a uma reestruturação dos centros de saúde do arquipélago, tendo em conta as necessidades e especificidades da população de cada concelho.

Esta sugestão esteve em discussão hoje no plenário da Assembleia Legislativa da Madeira, onde foi entregue o projeto de resolução da autoria da bancada social-democrata, intitulado “Por uma reestruturação dos centros de saúde que reforce o papel e a importância dos cuidados primários nos vários concelhos” deste arquipélago.

O diploma, que será votado na próxima quinta-feira, foi defendido pela deputada Cláudia Perestrelo, a qual apontou que o objetivo passa, entre outros aspetos, pelo “alargamento dos horários de atendimento e consulta e alargamento dos horários de atendimento”.

No texto do projeto de resolução pode ler-se que o parlamento regional recomenda ao Governo Regional que “a reestruturação dos centros de saúde, que consta do seu programa, seja capaz de garantir o alargamento dos horários de atendimento e consulta, o incremento do funcionamento do serviço de urgência e o reforço do tipo de respostas e valências disponíveis nos vários centros de saúde, no total respeito pelas especificidades e necessidades das populações de cada concelho”.

Também menciona que a Madeira dispõe de 47 centros de saúde, “dispondo a maioria de cobertura de médico e enfermeiro”, sendo importante “alargar esta cobertura à totalidade da população da Madeira e o investimento na contratação de profissionais de saúde”.

“O Governo Regional reforça a intervenção e reestruturação da organização dos centros de saúde” e “assume a criação de novas unidades de serviço familiar” no seu programa, lê-se no documento.

O deputado do PS Élvio Perestrelo elogiou a iniciativa da bancada do PSD, opinando que constitui “uma chamada de atenção ao Governo Regional para aquilo que não fez todas estas décadas”, adiantando que vem “lembrar o executivo madeirense que “é preciso conhecer as necessidades das populações e adequar as respostas” e “mudar o método”.

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