“Estamos a exigir a demissão de Rui Riso, entendemos que não é digno de estar à frente dos nossos sindicato e hospitais quando fechou o hospital e o centro clínico no início da crise pandémica”, disse Agnelo Furtado à Lusa.

Segundo o responsável da comissão organizadora da manifestação, estiveram hoje cerca de 100 pessoas frente à sede do SBSI, em Lisboa, com a palavra de ordem “Riso rua”. Foi ainda exigida a demissão do Conselho de Gerência dos SAMS.

“A grande presença é de reformados, é a geração bancários que fez o sindicato e pagou o SAMS e sentem que foram tratados criminosamente, abandonados à sua sorte”, afirmou Agnelo Furtado, considerando que “jamais esperariam que um hospital considerado de excelência estivesse fechado à chegada da pandemia” para os seus cerca de 100 mil beneficiários.

A direção clínica do SAMS (Serviço de Assistência Médico-Social do SBSI) encerrou no dia 20 de março o hospital e as suas clínicas devido a casos de covid-19 em doentes e profissionais de saúde e aplicou o regime de 'lay-off', tendo os trabalhadores sido convocados para se apresentarem ao trabalho a 06 de maio. Segundo Agnelo Furtado, os serviços clínicos estão agora a ser retomados, mas gradualmente.

O sindicalista lamentou ainda as declarações de Rui Riso na revista do sindicato, 'O Bancário', em que considera que não teve uma palavra de lamento e conforto sobre as três mortes de doentes dos transferidos para outros hospitais na sequência do encerramento do SAMS.