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“As Doenças Inflamatórias Intestinais afetam entre 15 a 20 mil portugueses” – Rui Tato Marinho

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29-05-2020 10:37h

As Doenças Inflamatórias Intestinais são patologias crónicas e sem cura que afetam uma população ativa, sendo mais frequentes em adolescentes e jovens adultos entre os 15 e os 35 anos.  

A inflamação prejudica a capacidade dos órgãos afetados de funcionar corretamente, levando a sintomas como diarreia persistente, dor abdominal, cólicas, sangramento retal e fadiga. Por este motivo, estes doentes têm de recorrer frequentemente aos hospitais.

Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e do CINTESIS, revelou que em Portugal, as reospitalizações por Doença Inflamatória Intestinal, que inclui a doença de Crohn e a Colite Ulcerosa, custam cerca de 3,1 milhões por ano. Das 48 mil hospitalizações relacionadas com a doença, registadas entre 2000 e 2015, 33% eram reospitalizações.

Rui Tato Marinho, presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia concorda que estas são doenças muito dispendiosas quer para o Serviço Nacional de Saúde quer para o doente.

Com a Covid-19 muitos doentes viram as suas consultas e exames adiados. Rui Tato Marinho, presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia diz que, embora estes sejam doentes que fazem parte do grupo de risco, não foram dos mais afetados pela pandemia, uma vez que conseguiram manter os tratamentos.

Apesar de serem doenças sem cura, muitos medicamentos podem ajudar a reduzir a inflamação e aliviar os sintomas. Como noutras patologias, uma alimentação saudável também faz toda a diferença.

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