Mais de 350 profissionais de lares particulares e serviços de apoio domiciliário do concelho de Palmela fizeram testes à covid-19 na passada quarta-feira, anunciou hoje a Câmara Municipal.
Segundo um comunicado da autarquia palmelense, os testes de despistagem da covid-19 foram realizados no âmbito de uma ação concertada da AML (Área Metropolitana de Lisboa) com o Governo, e que foi coordenada pelo Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Setúbal.
A realização dos testes de despistagem da covid-19 em lares e serviços de apoio domiciliário do concelho de Palmela envolveu também a Segurança Social, o SMPC (Serviço Municipal de Proteção Civil de Palmela), o ACES (Agrupamento de Centros de Saúde) Arrábida e a Autoridade de Saúde Local.
De acordo com o comunicado, a Câmara Municipal de Palmela e o SMPC disponibilizaram instalações e asseguraram toda a logística, incluindo o transporte de testes e de profissionais de saúde, além da desinfeção dos espaços e equipamentos com um produto antivírico.
Portugal contabiliza hoje 1.190 mortos associados à covid-19 em 28.583 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.
Relativamente a quinta-feira, há mais seis mortos (+0,5%) e mais 264 casos de infeção (+0,9%).
Das pessoas infetadas, 673 estão hospitalizadas, das quais 112 em unidades de cuidados intensivos, e o número de casos recuperados é de 3.328.
Portugal entrou no dia 03 de maio em situação de calamidade devido à pandemia, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.
Esta nova fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância ativa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.
O Governo deverá aprovar hoje novas medidas para entrarem em vigor na segunda-feira, incluindo as visitas a lares, a reabertura das creches e dos equipamentos sociais de apoio à deficiência, aulas presenciais para os 11.º e 12.º anos, e a reabertura de algumas lojas de rua, cafés, restaurantes, museus, monumentos e palácios.