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“Dádivas de sangue caíram 30 a 40% durante o período de confinamento social” – alerta FEPODABES

CANAL S+ / VD
15-05-2020 11:02h

A Federação Portuguesa das Associações de Dadores Benévolos de Sangue – FEPODABES – garante que o fenómeno foi muito marcante durante o período de isolamento social a que os portugueses estiveram sujeitos com o Estado de Emergência e, mais tarde, de Calamidade, nos meses de Março e Abril.

Em entrevista ao Canal S+ Alberto Mota, presidente da FEPODABES, explica que a situação encontra-se agora bem mais controlada, apesar de existir ainda uma certa carência de dádivas de três tipos de sangue, nomeadamente: O-, A- e AB-, cujos níveis se situam abaixo dos 70%.

Alberto Mota afirma que Portugal necessita de 1000 doses de sangue por dia e adianta que a carência tem vindo a ser suprimida com dádivas de sangue de portugueses mais jovens, que apesar das universidades se encontrarem encerradas, fizeram um claro esforço no sentido de cumprirem com dádivas de sangue junto das várias unidades espalhadas pelos principais centros urbanos do país.

Com o desconfinamento, quase generalizado, previsto para a próxima segunda-feira 18 de Maio, o presidente da FEPODABES receia que a procura por sangue aumente bastante, sobretudo, assim que voltem a ser agendadas cirurgias nos grandes hospitais centrais.

O responsável da Federação Portuguesa das Associações de Dadores Benévolos de Sangue (FEPODABES) confirma que a maior parte dos seus associados teve de introduzir alterações nas suas campanhas de recolha de sangue, de modo a garantir todas as medidas de prevenção e segurança decretadas pela DGS para a fazer face à pandemia da COVID-19. Alberto Mota garante que tudo foi feito para assegurar o bem-estar dos dadores e garantir a otimização das dádivas.

1184 mortos, num universo de 28 319 casos positivos e 3198 doentes recuperados são os números oficiais que constam do último boletim emitido e divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS). 

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