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Covid-19: Universidade de Oxford junta-se a biofarmacêutica para desenvolver vacina

LUSA
30-04-2020 14:43h

A Universidade de Oxford anunciou hoje que vai juntar-se a uma empresa biofarmacêutica para desenvolver uma vacina para a covid-19 que está a ser testada naquela instituição.

A farmacêutica britânica AstraZeneca deverá ajudar nos testes, fabrico em larga escala e distribuição da vacina, caso venha a ter sucesso.

Atualmente, a vacina criada pelo Instituto Jenner, associado à secular universidade, está já a ser testada em seres humanos. Oxford recebeu do governo britânico 20 milhões de libras para estudar potenciais vacinas e para financiar os testes.

Nos termos da parceria, se a vacina for adotada, a AstraZeneca irá trabalhar com os seus parceiros internacionais para a distribuir, concentrando-se especialmente em torná-la acessível em países com baixos e médios rendimentos.

Enquanto durar a pandemia da covid-19, o trabalho será feito sem fins lucrativos. Depois do fim da pandemia, todas as percentagens devidas à universidade pelo uso da vacina serão reinvestidas em investigação clínica, sobretudo na criação de um centro de investigação de vacinas e preparação para pandemias.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 227 mil mortos e infetou quase 3,2 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Em Portugal, morreram 989 pessoas das 25.045 confirmadas como infetadas, e há 1.519 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.

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