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Angola quer reduzir uso de plástico para salvaguardar saúde dos cidadãos

LUSA
28-11-2019 16:05h

As autoridades angolanas manifestam-se preocupadas com a utilização do plástico no país e pretendem reduzir o seu uso, sobretudo devido aos seus efeitos nocivos para a saúde humana, anunciou hoje fonte oficial, apontando alternativas biodegradáveis.

"O plástico é um dos resíduos que mais polui a fauna marinha e que persiste por mais tempo por meio marinho. O executivo angolano, preocupado com tudo isto, tem estado a gizar estratégias para que seja minimizada esta preocupação", afirmou hoje o presidente da Agência Nacional de Resíduos de Angola, Monteiro Lumbo, em declarações à rádio pública angolana.

Segundo o responsável, as fábricas de plásticos que existem no país constitui também preocupação das autoridades, daí que, assegurou, decorrem já campanhas de sensibilização junto das mesmas para uma troca paulatina as suas linhas de produção.

Para o presidente da Agência, tutelada pelo ministério do Ambiente angolano, na ausência de uma lei que proíba ou diminua a utilização de plásticos, é necessária a diminuição do uso desse material porque a "temática atual é a preocupação com a saúde humana".

"Não podemos chegar e pedir de repente que estas fábricas parem de produzir, mas em respeito ao investimento utilizado, os mesmos têm sido sensibilizados a paulatinamente irem trocando já as suas linhas de produção, para que, chegando a um ponto, não produzam mais", notou.

A substituição do plástico, "que produz vários micro-organismos que consumidos pelo peixe perigam a saúde humana", por materiais biodegradáveis como sacos de papel ou de pano foram apontados por Monteiro Lumbo.

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