SAÚDE QUE SE VÊ

Bombeiros da Batalha vão substituir telhado de amianto com apoio do Município

LUSA
25-11-2019 18:11h

O telhado de amianto do quartel dos Bombeiros Voluntários da Batalha vai ser substituído por uma nova cobertura, com o apoio financeiro do Município daquele concelho do distrito de Leiria.

O Município vai apoiar integralmente o projeto apresentado pelos Bombeiros da Batalha, para substituição do telhado do quartel, que ainda possui chapas de fibrocimento (que têm na sua constituição amianto), por chapas metálicas do tipo 'sandwich', numa área de cerca de 900 metros quadrados, cujo custo estimado ascende a 50.000 euros, anunciou hoje a autarquia liderada por Paulo Batista Santos.

O apoio foi aprovado hoje na reunião de Câmara, que desde 2014 implementou um programa de empreitadas para substituição das coberturas em fibrocimento em todas as escolas municipais e armazém municipal, no valor total de cerca de 250.000 euros.

"É uma preocupação que nos foi transmitida pelos bombeiros e que, no imediato, decidimos resolver", explicou Paulo Batista Santos, citado na nota de imprensa.

O autarca sublinhou que a "urgência de serem retiradas as telhas de fibrocimento se agravou ainda mais depois de se verificar que algumas se encontram a ‘desfazer-se', o que, comprovadamente, representa um risco para a saúde dos utilizadores do quartel de bombeiros".

"As missões desenvolvidas pelos corpos de bombeiros das associações humanitárias de bombeiros voluntários revestem-se de inequívoco interesse público, pelo que se justifica o apoio municipal na melhoria das condições de atuação e salvaguarda da saúde dos voluntários", adiantou o presidente.

As instalações do quartel da Batalha foram objeto de intervenção e têm tido uma utilização intensa ao longo dos últimos anos, com atividades desportivas de clubes, escolas, grupos em diversas faixas etárias e atividades recreativas, recorda a autarquia.

O Município da Batalha informou ainda que o amianto é uma fibra natural mineral, cujas propriedades de resistência e durabilidade impulsionaram a sua corrente utilização na construção em Portugal entre os anos 1950 a 1990, e revelou-se uma substância de elevada perigosidade.

MAIS NOTÍCIAS