A Câmara de Vila Verde vai fazer rastreios ao novo coronavírus em todas as Instituições Privadas de Segurança Social (IPSS), tendo também já disponível um centro de despiste para funcionários de lares e bombeiros, anunciou hoje a autarquia.
Segundo o sítio da Internet daquela autarquia do distrito de Braga, o objetivo é "agendar rastreio na convicção de que prosseguir com a estratégia de alargamento máximo da realização de testes, sobretudo nos espaços e nos contextos de maior risco".
Para a Câmara de Vila Verde, este rastreio à covid-19 é "essencial para travar o avanço da pandemia".
Para isso, aponta no texto, a autarquia já procedeu à aquisição de 2.000 testes "que serão disponibilizados para o início da realização de testagens aos idosos institucionalizados em lares concelhios que se revelem recetivos a esta imperiosa iniciativa".
O município aponta ter "uma capacidade de realização de 570 testes por semana" e, assim, "continuar a dar um contributo decisivo para o efetivo combate à covid-19".
"Estas medidas acrescem à significativa oferta de equipamento de proteção individual para os profissionais de saúde já efetuada às IPPS, Hospital da Santa Casa da Misericórdia, GNR, Bombeiros, Centros de Saúde, Juntas de Freguesia e comércio local", lê-se.
Para o presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela, "o município está essencialmente focado em garantir a proteção de todos os profissionais que se encontram na linha da frente no combate à pandemia (…), principalmente das pessoas numa situação de maior vulnerabilidade."
Portugal regista 735 mortos associados à covid-19 em 20.863 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.
Relativamente ao dia anterior, há mais 21 mortos (+2,9%) e mais 657 casos de infeção (+3,3%).
Das pessoas infetadas, 1.208 estão hospitalizadas, das quais 215 em unidades de cuidados intensivos, e mantém-se as 610 dadas como curadas.
Portugal cumpre o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, iniciado em 19 de março, e o decreto presidencial que prolongou a medida até 02 de maio prevê a possibilidade de uma "abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais"