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Covid-19: OMS reforça capacidade de Centro de Operações de Emergência de Saúde da Guiné-Bissau

LUSA
16-04-2020 18:53h

A Organização Mundial de Saúde (OMS) entregou hoje equipamentos de comunicação ao Centro de Operações de Emergência de Saúde da Guiné-Bissau no âmbito do combate e prevenção da pandemia do novo coronavírus.

Os equipamentos, que vão permitir melhorar a comunicação com as direções regionais de saúde, foram entregues pelo representante da OMS em Bissau, Jean Marie Kipela, ao coordenador do Centro de Operações de Emergência de Saúde, Dionísio Cumba, na sede da organização, em Bissau.

"Tivemos muita dificuldade a recolher todas as informações por causa da Internet e da comunicação, que neste período é fundamental para seguimento deste processo da covid-19", explicou Dionísio Cumba, citado num comunicado da OMS divulgado à imprensa.

Jean Marie Kipela considerou que os equipamentos também vão permitir a aprendizagem pelos técnicos guineenses dos conteúdos que a OMS disponibiliza on-line sobre a covid-19.

Os equipamentos doados incluem 30 routers sem fio 4G, com pagamento incluído de três meses de Internet, que vão ser distribuídos pelos hospitais de Bissau e das regiões, laboratórios nacionais e regionais e direções regionais de saúde.

Para o coordenador do Centro de Operações de Emergência de Saúde, Dionísio Cumba, "a ajuda chegou no momento certo".

A Guiné-Bissau regista 46 casos de covid-19, três dos quais recuperados.

Em termos de distribuição geográfica, 31 casos foram registados em Bissau, 10 em Canchungo, na região de Cacheu, e cinco na região de Biombo.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 137 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 450 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

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