A coordenadora bloquista, Catarina Martins, defendeu hoje que o estado de emergência deve durar “o tempo estritamente necessário”, considerando que se os dados atuais se confirmarem não será preciso estendê-lo “para lá de abril” porque existem outros mecanismos.
“As preocupações do Bloco, neste último período de estado de emergência, não se alteraram: reforçar a capacidade de resposta do SNS e apoiar os profissionais de saúde; responder à crise social e económica e defender o emprego e o salário”, afirmou Catarina Martins no debate sobre o pedido de autorização de renovação do estado de emergência, que decorre hoje no parlamento.
A coordenadora do BE defendeu que o estado de emergência “deve ser proporcional, dirigido apenas ao essencial para fazer face à emergência e durante o tempo estritamente necessário”.
“E, se os dados que temos hoje se confirmarem, o tempo estritamente necessário não precisa de estender-se para lá de abril. Existem outros mecanismos que, sem ferir direitos constitucionais, serão os capazes e suficientes numa nova fase”, apontou.